segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Argentina fecha 2017 com a pior avaliação cidadã dos últimos anos


AFP
Nos últimos dias, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas de MacriNos últimos dias, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas de Macri

A mesma pesquisa mostra que só 25% dos argentinos acreditam que serão feitos investimentos no país, e mais da metade assegura que a inflação vai piorar. Avaliam também que não haverá evolução nos salários, no combate ao desemprego e à insegurança. 

Em 2017 o governo de Macri obteve bons resultados nas eleições legislativas e o usou para, imediatamente, aplicar novos reajustes. Além disso, seguiu em frente com reformas antipopulares, entre elas, a trabalhista. Houve aumento ainda nas tarifas de serviços básicos como transporte, gás e combustíveis. 

"Tudo isso gerou um contexto adverso entre a opinião pública e o certo é que o governo está pagando um altíssimo preço por estas novas políticas de ajustes e reformas", afirmou o sociólogo Roberto Bacman, responsável pela pesquisa do Ceop. 

Mudança drástica

Em dezembro de 2015, quando Macri foi eleito, 56,6% dos argentinos eram otimistas quanto à chegada de investimentos no país. Já em dezembro de 2016, esta cifra caiu para 27,9% e este ano baixou ainda mais, para 25,4%. 

"Trata-se de um número muito negativo para um governo cujo eixo central de comunicação é transmitir que se passa por momentos de ajustes, mas que logo chegarão os investimentos", avaliou o sociólogo. 


Do Portal Vermelho, com Telesur

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