domingo, 18 de dezembro de 2016

COMO SERÁ 2018?

 Por Altair Freitas - SP
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Muita gente vem me perguntar sobre 2018. Então...não boto UM CENTAVO numa aposta sobre eleição presidencial em 2018. Explico.

Golpes são dados para atender aos interesses ECONÔMICOS da grande burguesia nacional aliada ao capital estrangeiro. No Brasil essa é a tônica dos golpes contra governos de feição popular, de Getúlio a Dilma. Ora, se os interesses são ACIMA DE TUDO econômicos, os golpistas precisam entregar o pacote econômico prometido a quem impulsionou, financiou, bancou o golpe, ou seja, as reformas de caráter ultra liberais que pretendem destruir TODOS os tipos de proteção legal aos trabalhadores, enxugar do orçamento federal dos investimentos em serviços públicos e garantir que o capital financeiro mantenha seus elevadíssimos ganhos. Cerca de metade do orçamento da União está voltado para essa finalidade e assim pretendem que fique por VINTE ANOS. Além disso, para que as empresas privadas de todos os ramos fiquem livres das obrigações trabalhistas atuais, demanda histórica dos grandes conglomerados instalados no Brasil, desde a consolidação da CLT nos anos 40.
Então, vejamos: essa gente tomará TODAS as medidas possíveis para garantir a APROVAÇÃO E APLICAÇÃO desse pacote integrado (reformas do ensino médio, previdência, trabalhista e a já aprovada lei para "corte de gastos"). Se isso é verdade -e a história NÃO ME DESMENTE - porque eu haveria de acreditar que em 2018 eles correrão o risco de perder uma eleição presidencial direta?
Por outro lado, é preciso considerar que a ÚNICA MANEIRA de evitar a aprovação desse pacotão de desmonte social e trabalhista é a luta política que precisa envolver milhões de trabalhadores (as) e os movimentos sociais. Logo, sob a minha ótica, a tendência é a crise política no Brasil tornar-se ainda mais aguda. Voltando ao meu "centavo" da aposta, somente, portanto, uma intensa luta política contra o golpe poderá repor a democracia nos seus eixos através de uma saída de caráter popular. Visto pela ótica da chamada "legalidade", o ideal seria termos novas eleições presidenciais DIRETAS JÁ. Mas isso não tende a acontecer. Então, amigos (as), acho que o pau vai cantar ainda mais e 2018 está na absoluta berlinda.

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