sexta-feira, 8 de julho de 2016

Kataguiri tentou se desvincular de Cunha, mas internautas não perdoam



Reprodução
  
Ele escreveu em sua página no Facebook: “Discurso de Cunha teve até choro. And the Oscar goes to…”. Em poucos minutos, a mensagem recebeu centenas de respostas críticas e irônicas.

Um dos internautas comentou: “Tá querendo o Oscar de ator coadjuvante??? Vamos passar peroba nessa sua cara, falsiane!”.

Outro usuário lembrou que Kim passou muito tempo posando de aliado de Cunha. “Deixe de ser ridículo, jovem. Seja íntegro e vá até o fim com seus comparsas de corrupção e golpe.”

Outra pessoa comparou o estudante aos políticos corruptos que provocaram o impeachment: “Rapaz, você não tem vergonha na cara, não? Ou então você acha que o povo é burro? Você esqueceu que tirou foto abraçado com o Eduardo Cunha? Você esqueceu que seu ‘movimento’ recebeu dinheiro do PMDB? Já sei, você tem o mesmo problema dos políticos: cara-de-pau!”.

De fato, a relação entre Kim e Cunha era de cumplicidade até bem pouco tempo atrás. O então presidente da Câmara recebeu o MBL para discutir o processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Eles posaram juntos para fotos, de forma afável e sorridente.

Durante a votação do impeachment na Câmara, líderes do MBL receberam credencial de autoridade de Cunha para acompanhar a votação e ter acesso aos gabinetes. Por outro lado, movimentos sociais e até mesmo a imprensa não tiveram o acesso negado a esses ambientes.

Apoio de partidos

Apesar de seu discurso supostamente apartidário, o MBL foi financiado por diversos partidos pró-golpe como o PSDB, o DEM, o Solidariedade e o PMDB, partido de Cunha, de acordo com matéria divulgada no portal UOL.

O apoio ocorreu inclusive para financiar ônibus e lanches para manifestantes durantes os protestos pró-impeachment convocados pelo movimento. O MBL afirmava que suas manifestações eram “espontâneas” e sempre criticou auxílios de transportes e alimentação fornecidas pelos movimentos sociais – e não partidos – contra o impeachment. Um dos gritos emplacados do movimento era “eu vim de graça”. 

Fonte: Agência PT de Notícias

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