domingo, 16 de novembro de 2014

Inácio critica pauta que “mercado” quer impor a Dilma


O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) analisa a forma como o chamado “mercado” age para impor o programa que perdeu as eleições presidenciais brasileiras. Para o senador, o “mercado”, sempre entre aspas, para representar os grupos monopolistas, considerou como um dos temas centrais a contenção do gasto público.

Na opinião do senador, a oposição quer conter o caminho novo. Não  conseguiram conter pelo voto. Perderam! E, derrotados, querem impor a ideia como agenda para o Governo.” 
“O gasto público mais substantivo, mais pesado, e que corrói as finanças do País, o gasto bem-vindo para os bancos e para os mercados, é o gasto com a dívida pública, que leva uma montanha de bilhões de reais”, destaca o senador, acrescentando que para esse gasto o “mercado”, não tem críticas.

Inácio denunciou que “o ‘mercado’ e seus oráculos, ao mesmo tempo em que cantam fortemente que têm de cuidar da segurança pública, querem cortar os gastos, querem diminuir a capacidade da União, dos Estados e dos Municípios de investir.”

O parlamentar saudou o compromisso da presidenta Dilma de, no seu segundo mandato, construir mais três milhões de novas moradias. E ironiza: “Para o chamado ‘mercado’ garantir moradia para o povo é uma despesa pública. Nós vamos conter essa despesa pública? É aqui que nós vamos cortar? É no Minha Casa, Minha Vida? Onde é que nós vamos fazer a austeridade, o controle dos gastos públicos, que é o motivo da pressão maior sobre a economia brasileira?”.

Inácio Arruda registra ainda que “o que ficou demonstrado em período recente foi a capacidade indutora do Estado para alavancar o setor privado, inclusive com maior desoneração tributária. As últimas medidas provisórias baixadas pela presidenta tratam de desonerar setores econômicos importantes, para reduzir custos, para diminuir preços. “

“O que queremos é que se aumente a oferta de alimentos e de bens produzidos. É esse o nosso caminho, e não aceitar essa cantilena de pressão total para controlar a inflação, usando o remédio que é tirar a capacidade de o povo ter direito a questões básicas, como moradia, educação”, insiste Inácio. 

Caminho novo

Na opinião dele, o Estado como fomentador do desenvolvimento com inclusão social e a valorização da educação é o “caminho novo, que eles querem conter por todos os meios. Não conseguiram conter pelo voto. Perderam! E, derrotados, querem impor a ideia como agenda para o Governo.”

“Não é possível aceitar esse tipo de agenda. Temos que colocar em pauta uma pressão social junto ao governo, e não contra o governo, dizendo: ‘Presidenta, nós queremos manter o caminho do acesso do povo mais pobre a bens importantes para a elevação da qualidade de vida da população brasileira’.”

O novo caminho, segundo o senador, é outro tratamento, já proposto pela presidenta, de unificação da ação da segurança pública no País, o acesso à formação, na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio, com profissionalização permanente para todos, e ampliação do ensino superior. Nós queremos ampliar o investimento público na saúde. Nós temos que pressionar para dar maior velocidade ao assentamento de milhares de brasileiros, que ainda estão à beira de estradas, em acampamentos.” 

Pressão social X pressão do “mercado”

Na opinião do senador, deve-se contrapor “a essa pressão do ‘mercado’, a pressão social, que tem importância. Foi a pressão social que deu sustentação aos governos de Lula e de Dilma. No Brasil, os bancos continuam ganhando muito dinheiro. Mas houve uma particularidade: o povo mais pobre também ganhou um pouco mais.

“É essa a política nova que aconteceu. Setores industriais que estavam mortos e enterrados, empresários que estavam falidos, foram soerguidos. A indústria naval do Rio de Janeiro tinha sido destruída; soergueu-se. É isso que é novo, e esse novo, temos que manter e ampliar”, explicou o parlamentar.

E enfatizou a importância do governo não aceitar a ideia de redução de gastos que impedirá que o povo tenha seus direitos garantidos. “Nós não devemos entrar nessa cantilena de ajuste tão forte que impeça o nosso povo e o nosso País de respirar. É isso que desejam os mercados, para que eles possam ganhar muito, para que eles possam ganhar mais, e para que o nosso País fique subjugado a interesses que não são os nossos”, advertiu.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda
Na opinião do senador, a oposição quer conter o caminho novo. Não conseguiram conter pelo voto. Perderam! E, derrotados, querem impor a ideia como agenda para o Governo.” 

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