O embaixador da Rússia perante a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Alexandr Grushkó, advertiu nesta quarta-feira (5) que a aproximação da infraestrutura desse bloco às fronteiras da Rússia gera uma escalada de tensões.
Soldado e blindado camuflados em exercício da Otan
Grushkó denunciou que a expansão do bloco ocidental para o leste prejudica a segurança militar do Estado euroasiático.
A Otan mantém seus planos de aumentar a disponibilidade operacional das forças e de aproximar sua infraestrutura militar às fronteiras da Rússia, o que desestabiliza a situação e prejudica a segurança regional e europeia, segundo o jornal Kommersant.
O diplomata também disse que a aliança do Atlântico Norte aumenta os riscos de incidentes militares e enfraquece a segurança de países que inventam uma suposta ameaça militar vinda da Rússia e exigem a mobilização de forças desse bloco em seu território.
Os acontecimentos da Ucrânia serviram de pretexto para que a Otan retomasse a doutrina de "defesa territorial" do período conhecido como Guerra Fria, sublinhou Grushkó.
O embaixador opinou que na recente cúpula do bloco realizada em Gales, os países do Leste da Europa incorporados à aliança deram a entender que desde o momento de sua entrada desejavam que a seu território fossem enviadas tropas estrangeiras, principalmente estadunidenses.
“Isso significa que os planos de reforçar o "flanco oriental" foram traçados muito antes dos acontecimentos recentes da Ucrânia”, concluiu Grushkó.
Como parte de sua política atual, a Otan já mobilizou efetivos e meios a países na fronteira com a Rússia como Estônia, Letônia e Lituânia, situação operativa que o sistema defensivo do Kremlin nem sequer enfrentou durante toda a chamada Guerra Fria, obrigando Moscou a um rearme.
Recentemente o deputado Víctor Zavarzin, membro da comissão de Defesa da Duma estatal russa (Parlamento), informou que o orçamento militar do país em 2015 será 32,8% maior que durante este ano.
A Otan mantém seus planos de aumentar a disponibilidade operacional das forças e de aproximar sua infraestrutura militar às fronteiras da Rússia, o que desestabiliza a situação e prejudica a segurança regional e europeia, segundo o jornal Kommersant.
O diplomata também disse que a aliança do Atlântico Norte aumenta os riscos de incidentes militares e enfraquece a segurança de países que inventam uma suposta ameaça militar vinda da Rússia e exigem a mobilização de forças desse bloco em seu território.
Os acontecimentos da Ucrânia serviram de pretexto para que a Otan retomasse a doutrina de "defesa territorial" do período conhecido como Guerra Fria, sublinhou Grushkó.
O embaixador opinou que na recente cúpula do bloco realizada em Gales, os países do Leste da Europa incorporados à aliança deram a entender que desde o momento de sua entrada desejavam que a seu território fossem enviadas tropas estrangeiras, principalmente estadunidenses.
“Isso significa que os planos de reforçar o "flanco oriental" foram traçados muito antes dos acontecimentos recentes da Ucrânia”, concluiu Grushkó.
Como parte de sua política atual, a Otan já mobilizou efetivos e meios a países na fronteira com a Rússia como Estônia, Letônia e Lituânia, situação operativa que o sistema defensivo do Kremlin nem sequer enfrentou durante toda a chamada Guerra Fria, obrigando Moscou a um rearme.
Recentemente o deputado Víctor Zavarzin, membro da comissão de Defesa da Duma estatal russa (Parlamento), informou que o orçamento militar do país em 2015 será 32,8% maior que durante este ano.
A Rússia precisa modernizar suas Forças Armadas e aumentar a capacidade de combate, e para cumprir este objetivo aumentará a despesa de defesa a mais de 78,1 bilhões de dólares (um terço a mais que no ano em curso), disse citado pela agência Novosti.
Fonte: Prensa Latina
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