quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Proposta neoliberal nunca foi tão clara como a de Marina, afirma Dilma

 


A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, em ato de campanha em Campinas, São Paulo, nesta quarta-feira (17), afirmou que o projeto neoliberal nunca foi tão explícito no Brasil como no programa de governo da candidata Marina Silva.


Ichiro Guerra
Depois de encontro com intelectuais e acadêmicos, Dilma participou de carreata em Campinas.Depois de encontro com intelectuais e acadêmicos, Dilma participou de carreata em Campinas.

“Nós temos uma eleição que possivelmente irá para dois turnos, e mais uma vez dois projetos vão se defrontar. Um dos projetos, que é mais liberal e liberalizante, encontrou uma proposta hiperliberalizante, que nunca foi feita com tanta clareza no Brasil”, disse Dilma.





A presidenta recebeu o apoio de 60 intelectuais e acadêmicos do estado de São Paulo, entre os quais, o cineasta Renato Tapajós; o físico e professor Rogério Cerqueira Leite; o professor e diretor da Facamp, João Manuel de Mello; o professor e diretor da Facamp, Luiz Belluzzo; a professora da Unicamp, Ana Fonseca; o professor e diretor do instituto de Economia da Unicamp, Fernando Sarti; o diretor do CTI, Victor Mammana; o professor e ex-diretor de Biologia, Mohamed Habbib; o professor e ex-reitor da Unicamp, Hermano Tavares; e a professora e pró-reitora de pesquisa da Unicamp, Glaucia Pastore.

Ao criticar a influência que os bancos privados poderão ter na condução do futuro do Brasil, Dilma advertiu para a contradição entre a política macroeconômica liberalizante preconizada por Marina e a realização de políticas sociais. “A redução da desigualdade no Brasil não está perenizada, e não podemos nos dar ao luxo de perdê-la. Se em 2002 54% eram pobres ou miseráveis, hoje, de cada quatro brasileiros, três são da classe média pra cima”, avaliou a presidenta.

Entre os principais efeitos da política proposta por Marina Silva, Dilma apontou a segregação dos pobres no orçamento e o consequente aumento da desigualdade social, a partir da diminuição do papel dos bancos públicos na economia; e a queda do emprego e o fim de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida.

Fonte: Agência PT de Notícias



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