terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ao movimento LGBT Dilma reafirma: "homofobia deve ser criminalizada"


 

No início da noite desta segunda-feira (29), em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, reforçou a ideia de criminalizar a homofobia e a importância de cumprir as leis pela garantia de direitos para a população LGBT. Dilma também recebeu apoio do movimento LGBT.



Movimento LGBT com Dilma. Foto: Ichiro GuerraMovimento LGBT com Dilma. Foto: Ichiro Guerra
Eu já disse que o meu governo e eu, pessoalmente, tanto pública quanto pessoalmente, sou contra a homofobia. E acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade que nós, a sociedade brasileira, o governo, todos nós, não podemos conviver com processos de discriminação que levem à violência”, reafirmou a presidenta Dilma.

Ao reafirmar sua opinião de que a homofobia deve ser criminalizada, a presidenta Dilma lembrou que todos os princípios de igualdade de direitos foram incorporados ao Funcionalismo Público Federal. “No que se refere às relações estáveis do mesmo sexo, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi claro e definitivo. As leis desse país e decisões do STF existem para serem cumpridas, e temos que cumprir essa, que declarou que a união estável de pessoas do mesmo sexo garante às pessoas todos os direitos civis, tais como herança, adoção e todos os demais”.

Apoio e agradecimento
Pouco antes de comício no Campo Limpo (SP), a presidenta Dilma recebeu apoio de entidades do movimento LGBT, e conversou com representantes das instituições Arte Gay Jovem, Juventude Trans, Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), Rede Afro LGBT, Unegro LGBT, Movimento Negro Unificado e Associação Brasileira de Gays, Lésbica e Trans (ABGLT).

Os representantes do movimento parabenizaram a presidenta Dilma pelos pronunciamentos favoráveis à causa que ela vem fazendo ao longo da campanha presidencial e também na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e a agradeceram por ter trazido para o debate eleitoral um sentimento de esperança de que o grupo receberá garantias de inclusão social.

Dilma recebeu das mãos de Eleonora Pereira, mãe do jovem Ricardo Pereira, assassinado por homofobia em Recife (PE), em 2010, a bandeira do movimento gay que o filho usou na campanha de Dilma em 2010, e uma camisa do instituto que leva o nome do jovem, que reúne mães que perderam filhos por violência motivada pela homofobia.

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Fonte: Portal da Dilma

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