"A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas desapareceram ou foram mortas durante a ditadura na Argentina."
Argentina condena 14 à prisão perpétua por crimes da ditaduraTodos os condenados pertenciam ao Exército ou às forças de segurança e deverão cumprir a pena em regime comum no Serviço Penitenciário Federal.
Fresneda avaliou que essa é uma mensagem para os membros das forças armadas e também “para as distintas empresas, igreja, as religiões, a comunidade inteira, sobre o ponto de inflexão que hoje o Estado argentino determina quando emite uma sentença desta natureza, a respeito da função e o papel do Estado e daquelas empresas que comunicam e informam ou desinformam a sociedade”.
O julgamento, que começou em junho de 2011, investigou os crimes de 90 vítimas cometidos pelo exército e a Força Armada no centro clandestino de detenção “La Escuelita” (A Escolinha, em português).
Os réus foram condenados pelos crimes de privação ilegal de liberdade, tortura e homicídio em um campo de detenção clandestino instalado em Bahia Blanca. As 14 pessoas condenadas foram acusadas de envolvimento com 90 pessoas levadas ao campo denominado
Dois casos emblemáticos sobre essa ação são os desaparecimentos de duas mulheres, grávidas, que foram sequestradas e levadas até o campo clandestino. A partir de depoimentos, se comprovou que todas as Forças cometeram delitos sexuais contra as vítimas, destacou a Secretaria de Direitos Humanos, por meio de um comunicado.
A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas desapareceram ou foram mortas durante a ditadura na Argentina.
Com agências
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